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Laudos de Engenharia Diagnóstica: Importância para a Segurança Imobiliária

31/01/2023 in Engenharia

Os laudos de engenharia diagnóstica são documentos técnicos elaborados por engenheiros especializados que avaliam as condições de segurança, estruturais e funcionais de um imóvel. Eles servem como uma espécie de “check-up” para edificações, garantindo que elas estejam em boas condições e aptas a serem usadas de forma segura.

A realização de um laudo de engenharia diagnóstica é importante em diversas situações, como:

  • Venda ou compra de imóveis: um laudo pode apontar problemas estruturais e funcionais que possam afetar o valor do imóvel, possibilitando negociações mais justas.
  • Reformas e ampliações: antes de realizar modificações em um imóvel, é importante verificar se sua estrutura é apta a suportar as alterações planejadas.
  • Segurança: um laudo de engenharia diagnóstica pode identificar riscos de desabamento, incêndios, vazamentos, entre outros, garantindo a segurança de moradores e visitantes.
  • Regularização imobiliária: em alguns casos, a realização de um laudo de engenharia é necessária para regularizar a situação de um imóvel perante órgãos públicos, como prefeituras e corpo de bombeiros.

Dessa forma, por ser um documento técnico, o laudo de engenharia diagnóstica deve ser elaborado por profissionais capacitados e devidamente registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Além disso, é importante que seja realizado com equipamentos e ferramentas adequadas, garantindo a precisão dos resultados.

Em resumo, os laudos de engenharia diagnóstica são essenciais para garantir a segurança imobiliária, auxiliando na tomada de decisões relacionadas à compra, venda, reforma e uso de edificações.

Ao realizar um laudo, é possível ter uma visão detalhada das condições do imóvel e tomar medidas corretivas, se necessário, garantindo a segurança de todos.

Leia também: O Custo da Burocracia no Imóvel

 

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Reforço Estrutural com Fibra de Carbono

21/11/2019 in Engenharia

O Reforço Estrutural com Fibra de Carbono apresentam como características principais elevada resistência à tração e elevado módulo de deformação, com valores que chegam a superar as propriedades correspondentes dos aços de mais avançada tecnologia.

Em relação aos demais sistemas de recuperação e reforço estrutural, as mantas de fibras de carbono têm como grande vantagem ocupar espaço muito reduzido, ou seja, mantas com 5 mm ou 6 mm de espessura em geral são suficientes para as obras correntes de reforço estrutural. Como as fibras atuam unidirecionalmente, devem ser aplicadas sempre na direção das linhas de tensão que se está tentando combater.

Nas peças fletidas de concreto armado ou protendido normalmente ocorrem fissuras ou microfissuras perpendiculares ou ligeiramente inclinadas em relação às tensões de tração mais importantes, ou seja, as fibras de carbono devem ser aplicadas perpendicularmente às fissuras. No caso de fissuras de cisalhamento, que ocorrem em geral próximas aos apoios das peças fletidas, as fibras também serão posicionadas perpendicularmente às fissuras, sendo agora solicitadas ao corte.

Embora com desempenho inferior àquele verificado quando atuam tensões normais de tração, também nesse caso as fibras apresentam boa resistência, podendo- se dimensioná-las em função da solicitação, o que também se verifica no caso do reforço das seções submetidas a momentos fletores. As mantas de fibra de carbono também podem ser aplicadas em outras situações, como o cintamento de peças comprimidas (com insuficiência de estribos), reforço de lajes, banzos de treliças e outros, não se limitando ao concreto armado ou protendido.

Engenheiro Ercio Thomaz

fonte: Centro Tecnológico do Ambiente Construído (Cetac)

Leia também: Laudos de Engenharia Diagnóstiva – Importância para a segurança imobiliária

Os requisitos para projetos de estruturas de concreto

09/02/2017 in Engenharia

A NBR 6118 de 04/2014 – Projetos de estruturas de concreto – Procedimento estabelece os requisitos básicos exigíveis para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido, excluídas aquelas em que se empregam concreto leve, pesado ou outros especiais. Para a elaboração desta norma, foi mantida a filosofia da edição anterior da NBR 6118 (historicamente conhecida como NB-1) e das ABNT NBR 7197, ABNT NBR 6119 e NB-49, de modo que a esta norma cabe definir os critérios gerais que regem o projeto das estruturas de concreto, sejam elas de edifícios, pontes, obras hidráulicas, portos ou aeroportos etc. Assim, ela deve ser complementada por outras normas que estabeleçam critérios para estruturas específicas.

Esta norma aplica-se às estruturas de concretos normais, identificados por massa específica seca maior do que 2.000 kg/m³, não excedendo 2 800 kg/m³, do grupo I de resistência (C20 a C50) e do grupo II de resistência (C55 a C90), conforme classificação da NBR 8953. Entre os concretos especiais excluídos desta Norma estão o concreto massa e o concreto sem finos.

Ela estabelece os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem como os requisitos específicos relativos a cada uma de suas etapas. Não inclui requisitos exigíveis para evitar os estados limites gerados por certos tipos de ação, como sismos, impactos, explosões e fogo. Para ações sísmicas, consultar a NBR 15421; para ações em situação de incêndio, consultar a NBR 15200.

No caso de estruturas especiais, como de elementos pré-moldados, pontes e viadutos, obras hidráulicas, arcos, silos, chaminés, torres, estruturas off-shore, ou estruturas que utilizam técnicas construtivas não convencionais, como formas deslizantes, balanços sucessivos, lançamentos progressivos e concreto projetado, as condições desta norma ainda são aplicáveis, devendo, no entanto, ser complementadas e eventualmente ajustadas em pontos localizados por Normas Brasileiras específicas.

A simbologia adotada nesta norma, no que se refere às estruturas de concreto, é constituída por símbolos base (mesmo tamanho e no mesmo nível do texto corrente) e símbolos subscritos. Os símbolos base, utilizados com mais frequência nesta norma, encontram-se estabelecidos em 4.2 e os símbolos subscritos, em 4.3. A simbologia geral encontra-se estabelecida nesta seção e a simbologia mais específica de algumas partes desta norma é apresentada nas seções pertinentes. As grandezas representadas pelos símbolos constantes desta norma devem sempre ser expressas em unidades do Sistema Internacional (SI).

As estruturas de concreto devem atender aos requisitos mínimos de qualidade classificados em 5.1.2, durante sua construção e serviço, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do projeto estrutural e o contratante. Os requisitos de qualidade de uma estrutura de concreto são classificados, para os efeitos desta norma, em três grupos distintos, relacionados em 5.1.2.1 a 5.1.2.3. A capacidade resistente consiste basicamente na segurança à ruptura. O desempenho em serviço consiste na capacidade da estrutura manter-se em condições plenas de utilização durante sua vida útil, não podendo apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada.

A durabilidade consiste na capacidade de a estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto. A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas técnicas, relativos à capacidade resistente, ao desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura.

A qualidade da solução adotada deve ainda considerar as condições arquitetônicas, funcionais, construtivas (ver NBR 14931), estruturais e de integração com os demais projetos (elétrico, hidráulico, ar-condicionado e outros), explicitadas pelos responsáveis técnicos de cada especialidade, com a anuência do contratante. Todas as condições impostas ao projeto, descritas em 5.2.2.2 a 5.2.2.6, devem ser estabelecidas previamente e em comum acordo entre o autor do projeto estrutural e o contratante.

Para atender aos requisitos de qualidade impostos às estruturas de concreto, o projeto deve atender a todos os requisitos estabelecidos nesta norma e em outras complementares e específicas, conforme o caso.

As exigências de durabilidade deixam de ser atendidas quando não são observados os critérios de projeto definidos na Seção 7. Para tipos especiais de estruturas, devem ser atendidas as exigências particulares estabelecidas em normas brasileiras específicas.

fonte: Equipe Target

arba.eng.br